quarta-feira, 18 de julho de 2012

PHN 2012: Amigos para voltar a amar

Nesse próximo fim de semana acontecerá na sede da Canção Nova mais uma edição do PHN (Por Hoje Não vou mais pecar). Muitos jovens de nossa comunidade estarão presente, louvando na alegria da juventude, ao Deus que é Amigo e Senhor.

Esse tema nos instiga a memória ao recordar quais são esses amigos que devemos voltar a amar. Serão os da Faculdade, que não vemos mais? Serão os do Queimado na rua, que não temos mais tempo para jogar? Serão aqueles que se mudaram para uma cidade distante e não conseguimos mais acesso a eles? Ou aqueles que se desviaram no caminho de Deus, e não querem mais saber da Igreja... etc, etc, etc... Muitos exemplos podemos incluir. Mas a proposta do PHN desse ano é voltar a amar.

Que nós possamos ouvir e acolher essa mensagem. "Amigo que é amigo quer levar o outro pro Céu", já dizia uma amiga.

Clique AQUI para ouvir a música tema do PHN.

E pra aqueles que vão viajar, boa viagem! Que o Bom Deus cuida de vocês, desde a arrumação das malas, passando pela viagem, pelas atividades do PHN, até o início da Missão que Ele irá, COM CERTEZA, te propor.

Com Jesus e Maria,
Equipe Comunicação PJC

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Por dentro da JMJ: nossa última reunião =]



"Queridos amigos, que nenhuma adversidade os paralise. Que nenhuma adversidade
vos paralise. Não tenhais medo do mundo, nem do futuro, nem da vossa fraqueza"
(Papa Bento XVI)
Olá, galera, a Pax! Vocês acharam que a PJC ia dar esse mole de não contar como foi a nossa última reunião, né?! AffZão, como diria uma de nossas integrantes. =D

Na última reunião da PJC, dia 01 de julho, nos reunimos para ouvir as experiências de alguns dos jovens que estiveram presente na JMJ Madrid 2011. Após uma dinâmica, onde foi revelada a dificuldade para chegar a cidade de Madrid, partilhamos os dias da Pré- Jornada e Jornada. Ouvimos desde histórias de integrantes perdidas na estação do metrô até padres que subiam em árvores para poder ver o Santo Padre.
"[Jovem], a sua força é maior do que a chuva"
(Papa Bento XVI)

Mas o que marcou, e sempre irá marcar a cada vez que for relatada, é a Vigília de Quatro Ventos... A emoção transmitida a cada recordação, a impressão de estar lá, junto com eles, junto com os dois milhões de jovens na tempestade, nos raios, com o Santo Padre de guarda- chuvas, na adoração em silêncio.

Após esses tesmunhos, nada mais a dizer, senão aquela mesma frase dita por Santa Catarina de Sena: "Se morro, morro de amor pela Santa Igreja."


Com carinho,
Equipe de Comunicação PJC

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Partícula de Deus?! Como assim?!

A Paz, galera! Se você, assim como eu, ficou encucado com esse assunto... E o pior, não entende nada de física... "Seus problemas acabaram!." Brincadeiras à parte, o texto abaixo dá uma lição para esse assunto que está na mídia, tão importante para nós. Uma dica: faça como eu fiz, leia com o Google aberto em outra aba (ou janela). Eu heimm.. tive que conferir o que é LHC.
Bom estudo!
Equipe Comunicação PJC
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O Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) anunciou a descoberta de uma nova partícula, que pode ser o procurado Bosón de Higgs, embora ele ainda não possa confirmar a informação com certeza científica. Mas foi uma grande descoberta para a Física das partículas, segundo o diretor-geral do CERN, Dr. Rolf Heuer, que ontem, dia 4 de julho de 2012, disse que se trata de um avanço “histórico” a descoberta dessa nova partícula consistente com o Bosón, chave para entender a formação da massa e do Universo.

Há uma teoria, conhecida por Modelo Padrão da Física, proposto por Einstein, que classifica as partículas fundamentais e suas interações. Todas as partículas e interações do Modelo Padrão já foram detectadas, exceto a partícula Bóson de Higgs. Acredita-se que este Bóson é o responsável por determinar a massa de todas as outras partículas fundamentais.
É preciso muita energia para se determinar o Bóson, daí a necessidade de um acelerador tão grande. Ela está no intervalo entre 115 e 200 bilhões de elétron volts (eV) — uma unidade para medir a energia ou a massa de partículas na Física. É uma partícula difícil de ser detectada. Se os cientistas a encontrarem, isso quer dizer que o Modelo Padrão da Física está correto. Mas, se ela não existe, será preciso pensar em uma forma de explicar a natureza completamente diferente do que temos agora.

Essas pesquisas são realizadas no maior acelerador de partículas do mundo, o “Grande Colisor de Hádrons” (Large Hadrons Colisions – LHC), um anel de 27 quilômetros, que fica 100 m abaixo da superfície, em Genebra, na Suíça. É a maior máquina humana já construída, custou cerca de 10 bilhões de dólares.

Um acelerador de partículas é construído para esmigalhar partículas atômicas, chocando umas contra as outras a velocidade próxima a da luz. O objetivo é determinar as partículas fundamentais da natureza, aquelas que não podem mais ser divididas. O LHC não foi feito para se recriar as condições do Big Bang, como se divulgou; ele criará um ambiente físico parecido com o existente logo depois dos primeiros instantes do Big Bang.

No século XIX, o padre jesuíta George Lamaitre, astrofísico, baseado nas descobertas da expansão do universo e das medidas do astrofísico Hubbles, propôs o início do universo com a teoria do Big Bang; uma grande expansão que começou, pelo cálculo dos físicos, há 13,7 bilhões de anos. Esta é hoje a melhor explicação da origem do universo.

O Dr. Peter HIggs, por volta de 1960, estudando o fenômeno chegou à conclusão de que era necessário que existisse uma partícula que ficou sendo chamada de Bóson de Higgs, a fim de explicar como, no Big Bang, surgiu a massa da matéria do universo. A detecção do Bóson de Higgs provaria, então, a existência de um campo invisível que supostamente permeia todo o Universo, como sendo a forma como a matéria obteve massa depois do Big Bang. Segundo essa teoria, o Bóson foi o agente que possibilitou o desenvolvimento das estrelas, dos planetas e da vida, ao dar massa às partículas mais elementares. Daí o nome de “partícula de Deus”.

Se o Big Bang ficar confirmado, pode ser entendido como sendo o ato criador pelo qual Deus deu origem ao universo. Isto não será uma prova da existência de Deus, nem mesmo será para os descrentes que Ele é o criador do universo; mas, para os que creem será algo maravilhoso, pois saberemos um pouco mais como Ele criou tudo. Como disse o Dr. Heuer, “isto representa um avanço fenomenal em nossa compreensão da natureza”. Além disso, a descoberta do Bóson jogará uma luz sobre outros mistérios do Universo.

A Igreja participa de tudo isso com muito interesse. Em 2009, houve um defeito no LHC e o Vaticano participou do seu conserto. Houve uma parceria entre seu laboratório de astronomia, o La Specola, e o CERN para reativar o acelerador de partículas LHC. O cardeal Giovanni Lajolo, presidente da Pontifícia Comissão para o Estado da Cidade do Vaticano, visitou o CERN, em Genebra, em 2009. Ele se reuniu com o diretor-geral do centro, Rolf Heuer, e disse que “o conhecimento sobre a origem do universo não pode deixar de interessar também a quem lida com as relações entre a fé e a razão”. É a união entre a ciência e a fé.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Aprenda com as virtudes de um Papa santo

Beato João Paulo II vivia mergulhado na oração

O instinto do povo não se enganava quando, desde o início do pontificado de João Paulo II, via no Papa Wojtyla um homem de Deus. Sua fé era notada no calor sereno e viril de sua voz, no olhar profundo, afetuoso e calmo, na paz com que abraçava seu serviço sacrificado e incansável e com que aceitava as adversidades, doenças e dores como vindas das mãos de Deus.

A fé, segura, sólida e feliz, pode-se dizer que saía por todos os poros de seu corpo e de sua alma. Acreditava mesmo em Deus, acreditava mesmo em Jesus Cristo, único Salvador do mundo; acreditava plenamente no chamado de todos à salvação que está em Cristo Jesus; acreditava, com confiança de filho, na intercessão da santíssima Virgem Maria, em cujos braços maternos se abandonara muito cedo, declarando-se Totus tuus! - Todo teu!

Diz-se, com toda a razão, que a oração é o espelho da fé. É por meio dela que a alma se une a Deus em plena intimidade; é pela oração, amorosamente contemplativa, que os traços de Cristo se imprimem na alma; é por ela que os olhos vêem o mundo, a história, os homens - cada homem - com a própria visão de Deus; e é pela oração que se pode chegar a dizer como São Paulo: "Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim" (Gál 2,20).

Pois bem, João Paulo II vivia, literalmente, mergulhado na oração. E isso, mesmo para os que o ignoravam, notava-se de uma forma indisfarçável. Desde o início de seu pontificado - continuando, aliás, com seus antigos hábitos de padre e de bispo - , levantava-se às 5h30 e, depois de se arrumar, ia imediatamente à capela para fazer mais de uma hora de oração íntima, ajoelhado diante do sacrário, perante um crucifixo e uma imagem da Virgem Negra de Czestokowa.
No seu penúltimo livro, 'Levantai-vos! Vamos!', o próprio Papa fala da alegria de ter a capela tão perto das dependências onde trabalhava: “A capela fica tão próxima para que na vida do bispo tudo - a pregação, as decisões, a pastoral - tenha início aos pés de Cristo, escondido no Santíssimo Sacramento [...]". Estou convencido de que a capela é um lugar de onde provém uma inspiração particular. É um privilégio enorme poder habitar e trabalhar no espaço dessa Presença que atrai como um potente ímã. “Todas as grandes decisões - comentava um dos seus ajudantes - tomava-as de joelhos em frente ao santíssimo Sacramento”.

A capela era, realmente, o ímã constante, irresistível, do dia a dia de João Paulo II. Nela, além da oração matutina e da celebração da Santa Missa, ele rezava,  todos os dias, a Liturgia das Horas. Na capela, muitas vezes, das 9h30 às 11h00, ele se dedicava a escrever, anotando sempre no cabeçalho de cada folha uma oração abreviada, uma jaculatória. 
Naquele lugar, guardava o que ele chamava a “geografia da sua oração”, pois, no interior da parte de cima do genuflexório, as freiras que cuidavam da casa pontifícia deixavam centenas de folhas datilografadas, com pedidos de oração pessoal enviados, por carta, ao Papa por fiéis de todo o mundo; intenções pelas quais fazia questão de rezar. Conta-se que um dos seus secretários, o padre John Magee, procurou certa data o Papa nos seus aposentos e não o encontrou. Foi-lhe indicado que o procurasse na capela, mas não o viu. Sugeriram-lhe, então, que olhasse melhor, e lá descobriu efetivamente o Santo Padre, prostrado no chão, em adoração, diante do Sacrário.

Esse clima de oração, estendia-se, como uma onda cálida, a todas as atividades do dia. João Paulo II rezava constantemente entre as diversas reuniões, a caminho das audiências, no carro, num helicóptero… Num terraço do Palácio Apostólico, onde mandara colocar as catorze estações da Via Sacra. Praticava essa devoção todas as sextas-feiras do ano e, na Quaresma, todos os dias. Rezava o terço em diversos momentos da jornada, até completar o Rosário.

Um detalhe simpático: só se dedicava ao descanso, após o almoço, uns dez minutos; depois dos quais, enquanto outros repousavam, passeava pelos jardins do Vaticano rezando o terço.

Padre Francisco Faus
http://www.padrefaus.org/
Pelo Portal Canção Nova