Padroeiro

“É próprio da condição humana e, particularmente, da juventude buscar o absoluto, o sentido e a plenitude da existência. Amados jovens, não vos contenteis com nada menos que os mais altos ideais! Não vos deixeis desanimar por aqueles que, desiludidos da vida, se tornaram surdos aos anseios mais profundos e autênticos do se coração. Tendes razão para não vos resignardes com diversões insípidas, modas passageiras e projetos redutivos. se mantiverdes com ardor os vossos anelos pelo Senhor, sabereis evitar a mediocridade e o conformismo, tão espalhado na nossa sociedade."


O Papa Jovem

Com um carisma fora do comum, Papa João Paulo II, mesmo quando estava com a saúde bem abalada, conseguia conquistar multidões. O jeito que o Sumo Pontífice exercia o seu serviço, fazia com que sua mensagem se tornasse mais nítida e compreensível, penetrando e convertendo os corações de milhares de jovens no mundo todo.

A facilidade com que o Papa conseguia transmitir aquilo que está em seu coração foi um fato marcante em sua trajetória; sua popularidade era tamanha, que chegava até a duplicar o número de pessoas previstas em suas visitas. Há quem diga que o sacrifício pessoal do Papa, devido a sua debilidade física, era o que ajudava a mobilizar as pessoas, porém o Papa não teve tudo isso escrito e/ou planejado em suas viagens e sim, ele vivas repleto das bênçãos divinas.

João Paulo II era um homem de bom humor e de grande religiosidade, isso prova também, a facilidade que ele tinha para alcançar o bom êxito nos seus ensinamentos. Dom Jayme Chemello, Bispo da Diocese de Pelotas/RS - certa vez, surpreendeu-se numa em uma de suas pregações, pois ao vê-lo em Roma alguns dias antes, cansado, não imaginou que conseguiria agir com notável destreza. Também o presidente do Brasil, em carta, refere-se a João Paulo II como "um homem aberto ao diálogo e profundamente sensível às aspirações dos mais pobres".

É indispensável comentar que houve também uma reciprocidade no ato missionário do Papa, pois o contato com o povo fazia com que ele se sentisse revitalizado no ardor de levar a Boa-Nova a todas as nações. São vários os exemplos que relatam o Papa como transcendente, ou seja, que vai ao encontro do povo, porque quer estar com ele.


A Jornada Mundial da Juventude talvez seja uma das realizações mais históricas na vida da Igreja, uma vez que João Paulo II foi tão bem aceito, que ficou conhecido como o ídolo dos jovens, justamente pelo modo com que conseguia se aproximar deles.


Dentre as diversas qualidades que completavam o carisma do Santo Padre, destacou-se o fato de ele conseguir trazer lições sempre positivas de algo que, para muitos, era tedioso e complicado. João Paulo II, em tudo se assemelhava ao Cristo, que com humildade e sabedoria, levou vários à santidade e à busca da espiritualidade constante.

Com essas atitudes, o Papa indiretamente dá grandes lições não só àqueles que possuem o carisma da evangelização, como também àqueles que murmuram, pois ele conseguiu ir além da saúde física para atingir a saúde espiritual.

Papa João Paulo II, fica no coração dos jovens de todo o mundo!

 Iluminou o Povo de Deus 

Católicos recordam João Paulo II, falecido há um ano – 2 de Abril de 2005 -, aos 84 anos e após 26 anos de pontificado. Alguém já disse que o acontecimento não será uma data triste, mas sim uma festa, festa pelo 1º aniversário de Karol Wojtyla no reino que o Senhor Jesus preparou para ele. Gostamos de recordar as palavras do então cardeal Josef Ratzniger durante o funeral de João Paulo II: "Para todos nós é inesquecível a figura do Santo Padre, marcado pelo sofrimento, quando, no dia de Páscoa, assomou à janela da sua Residência Apostólica, para dar, pela última vez, a sua Bênção 'Urbi et orbi'".

Estamos certos, concluiu o Cardeal Ratzinger, de que o nosso amado Papa JPII está agora à janela da Casa do Pai, olhando para nós e nos abençoando: "Sim, abençoe-nos, Santo Padre!". Aquelas palavras foram a síntese do último comovido, imenso abraço a João Paulo II: uma multidão de fiéis veio a Roma, de todas as partes do mundo, para o funeral do Santo Padre, celebrado no patamar da Basílica vaticana, e uma outra multidão infinitamente maior acompanhava nos 4 cantos do mundo, através da televisão, do rádio e da Internet, o último adeus ao peregrino da paz.

João Paulo II deixou um testemunho de "vida santa": esta é a síntese da biografia em latim do Papa, depositada no caixão do Santo Padre. João Paulo II deixou a todos um testemunho admirável de piedade, de vida santa e de paternidade universal. A sua recordação e a recordação de milhões de pessoas, que como um rio, se dirigiam para o momento do adeus a JPII no interior da Basílica de São Pedro – alguns segundo depois de horas de espera (até mesmo 15-16 17 horas) retornam hoje à nossa memória. Cenas esculpidas na nossa mente, eternizadas pela saudade de um "Grande Papa".


A sua memória permanece no coração da Igreja e de toda a humanidade. Custódio do depósito da fé, João Paulo II "trabalhou com sabedoria e coragem para promover a doutrina católica, teológica, moral e espiritual, e para contrastar durante todo o seu Pontificado tendências contrárias à genuína tradição da Igreja.

Nos últimos anos de Pontificado, destaca a síntese da biografia do de JPII, "viram-se muitas mudanças". Entre estas, "a queda de alguns regimes, à qual ele mesmo contribuiu". Recordam-se ainda as muitas viagens a várias nações para anunciar o Evangelho.

Mais do que qualquer outro seu Predecessor, encontrou o Povo de Deus e os Responsáveis das Nações. Promoveu com sucesso o diálogo com os hebreus e com os representantes das outras religiões. Promoveu de modo exemplar a vida e a espiritualidade litúrgica e a oração contemplativa", especialmente a adoração eucarística e a oração do Terço. "Com o seu ensinamento João Paulo II confirmou e iluminou o Povo de Deus."

Os números

O Pontificado de João Paulo II foi o quarto mais longo da história da Igreja. Karol Wojtyla visitou 129 países, escreveu 14 encíclicas, proclamou 476 santos e 1.318 beatos.

FONTE: Site da Canção Nova

                               Algumas frases do Papa João Paulo II: 

"A paz exige quatro condições essenciais:verdade, justiça, amor e liberdade"

"A violência jamais resolve os conflitos, nem sequer diminui suas conseqüências dramáticas."

"Deus se deixa conquistar pelo humilde e recusa a arrogância do orgulhoso."

"A família está convocada a ser templo, ou seja, casa de oração: uma oração singela, cheia de esforço e ternura. Uma oração que se faz vida, para que toda a vida se converta em oração."

"O respeito à vida é fundamento de qualquer outro direito, incluídos os da liberdade."

"A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta desde o momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos seus direitos de pessoa, entre os quais está o direito inviolável de tudo ser inocente à vida."

"A Igreja é a carícia do amor de Deus ao mundo."

"Não há paz sem justiça, não há justiça sem perdão."

"A vocação do cristão é a santidade, em todo momento da vida. Na primavera da juventude, na plenitude do verão da idade madura, e depois também no outono e no inverno da velhice, e por último, na hora da morte."

"A Igreja de hoje não precisa de "cristãos em tempo parcial", mas sim de cristãos em tempo integral!"

"A juventude não é apenas um período de vida (...), mas uma qualidade de alma que se caracteriza precisamente por um idealismo que se abre para o amanhã."

"Vocês são o futuro do mundo, vocês são a esperança da Igreja, vocês são a minha esperança." 

"Se Deus for Brasileiro, o Papa é carioca."

"A juventude não foi feita para o prazer, mas sim para o desafio."