segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

''Aprendizados do Réveillon que levarei pro Carnaval''


No Réveillon do Ano de 2011, fugindo um pouco dos planos, eu algumas amigas fomos parar em Copacabana. Era gente pra tudo quanto era lado, mas apesar dessa multidão, a experiência de ser contagiada polo show de luzes, fogos e sons nos fez desejar repetir a dose. E no Réveillon de 2012 estávamos novamente lá. Agora com um grupo maior, um pouco mais seguras, com um pouco mais de planejamentos. Contudo, esse ano foi diferente, porque Copacabana estava muito -mas muito mesmo- cheia! Nem na água havia espaço, rs.

Ok! Mas qual foi o aprendizado? Não voltar ano que vem? Talvez! Mas não foi isso, de fato. Na verdade, não houve aprendizado, mas o desejo de entender algumas coisas que presenciei.


Estávamos na euforia do “Meia Noite”, todos contavam os segundos pra se confraternizar e renovar as esperanças. Sentimentos humanos e bonitos de se ver. Mas quando deu “Meia Noite”, percebi que tinha um grupo de homossexuais se abraçando e beijando do nosso lado. E depois, continuando a festa, vi que parecíamos estar cercados por eles. Num certo momento, pensei estar numa “Parada gay”. Não sei expressar o que senti (espero que ao ler essas linhas, o leitor não pense que estou sendo preconceituosa e queira me denunciar, rs... Não, não mesmo! Quem escreve é uma jovem, consciente de sua sexualidade, mas que não consegue entender esses desvios). Comecei a pensar: como Jesus agiria se soubesse que um de seus amigos está sendo orientado homossexualmente? Ele agiria? Sei que não iria condenar, porque não é do seu estilo, mas também não iria apoiar... Mas, o que Ele faria?
Pronto, surgiram inúmeras dúvidas. Tudo o que até então sabia, não me dava base pra responder essas questões. Fui ao meu pároco, fui a outro sacerdote, fui a sites e blogs católicos, Youcat, até Wikipédia... E rezava.

Numa pesquisa valorosa feita por alguns médicos americanos, descobri o que foi fundamental para minhas dúvidas:

“Ninguém nasce homossexual: Muitos pesquisadores tem tentando descobrir uma causa biológica para a atração pelo mesmo sexo. Os meios de comunicação promovem a ideia de que já foi descoberto o “gene gay”. Mas, apesar de várias tentativas, não se testou cientificamente nenhum dos estudos bem divulgados. Muitos escritores analisaram esses estudos cuidadosamente e descobriram que eles não só não provam uma base genética para a atração pelo mesmo sexo, mas também nem chegam a afirmar possuir provas científicas para tal alegação. Se a atração pelo mesmo sexo fosse geneticamente predeterminada, então deveríamos supor que gêmeos idênticos teriam de ser idênticos em sua atração sexual. Há, porém, muitos registros de gêmeos idênticos que não são idênticos em sua atração sexual.”

Descobri ainda que “atrás das pessoas homossexuais quase sempre há uma história de dor que preferem ocultar. As pessoas experimentam a atração pelo mesmo sexo por razões diferentes. Embora haja semelhanças nos tipos de desenvolvimento, cada pessoa tem uma história de vida diferente e pessoal. Na história de vida de indivíduos que experimentam a atração pelo mesmo sexo, frequentemente encontramos um ou mais dos seguintes elementos:

1- Distanciamento do pai na infância, porque a criança o via como hostil ou distante, violento ou alcoólatra.
2- Mãe super protetora (meninos).
3- Mãe emocionalmente distante (meninas).
4- Pais não conseguiram incentivar identificação do mesmo sexo.
5- Falta de brincadeiras mais duras (meninos).
6- Incapacidade de se identificar com colegas do mesmo sexo.
7- Antipatia por esportes de equipe (meninos).
8- Falta de coordenação manual e visual e resultante provocação dos colegas (meninos).
9- Abuso sexual ou estupro.
10- Fobia social ou acanhamento extremo.
11- Perda dos pais através de morte ou divórcio.
12- Separação dos pais durante decisivas fases de desenvolvimento. 
 
Em alguns casos, a atividade ou atração pelo mesmo sexo ocorre num paciente com outros diagnósticos psicológicos, tais como depressão profunda, ideias de suicídio desordens generalizadas de ansiedade, abuso de drogas, conduta anormal na adolescência, desordens de personalidade; esquizofrenia; narcisismo patológico. Em poucos casos, a conduta homossexual aparece mais tarde na vida como reação a um trauma tal como aborto ou profunda solidão.” (http://www.presbiteros.com.br/site/homossexualidade-e-esperanca/)

Copiei um pedaço grande do texto, porque é importante saber dessas informações. Mas sabe o que veio ao meu coração? Que os jovens e adolescentes também estão numa onda de desvios da sexualidade. Acreditam que é legal “pegar” homem e mulher, ou os dois. Moda... Mais uma moda, e essa transgride agressivamente os filhos de Deus. Contudo, ao contrário do que podemos ouvir em boates ou certos shows, “SER GAY NÃO É COOL!” Ser gay é chato, porque dá ao jovem dois trabalhos: o confundir-se e o desconfundir-se. O quebrar a cara e o consertar os caquinhos.

Contudo, aos adolescentes e jovens que se encontram nesse estado, não se sintam ofendidos por esse texto, muito menos desvalorizados ou, sei lá, seres de outro mundo que não se enquadram à realidade dos filhos de Deus. É absolutamente o contrário. São tão filhos de Deus quanto os sacerdotes, as religiosas, o Papa... E, assim como todos os filhos de Deus, devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Se sente essa inclinação, sendo cristão e com a vontade firme de mudar, deve buscar viver a castidade e procurar ajuda, seja numa direção espiritual com um sacerdote, seja num analista cristão... Ser gay não é doença, mas tem cura. Me entendem?

Agora, uma última colocação: se você, jovem ou adolescente, está passando por uma fase de confusão sobre sua sexualidade, com medo de cair e abandonar a Deus, que é a alegria de nossa juventude, por uma paixão errônea e passageira, não frequente lugares que podem te ajudar a pecar!

O carnaval está chegando, consciente de sua fé e de seu amor por Deus, não frequente blocos que terão muitas coisas que você mesmo sabe que seus olhos não aguentariam ver, sem que seu corpo deseje tocar. Não falo para aqueles que esses lugares não prejudicam em nada sua amizade com Deus. Ser cristão não nos impede de sair e se divertir com os amigos, desde que não ofendamos nosso Mestre. Conheço muitos jovens que saem na sexta e no sábado a noite e que não precisam se confessar antes da Missa de Domingo, porque souberam se manter íntegros e somente se divertir. Agora, se é uma ocasião que te leva a pecar: corta! Melhor entrar no Céu sem umas noites de balada, que ir para o inferno com elas, diria Jesus, rs.

Bem, essa última colocação veio com a ajuda de nosso pastor. Sabe como é, né: Um padre nunca vai sozinho pro Céu! ;)

Obrigada por ler esse texto tão longo, mas que me custou tantos estudos. De fato, acredito ser um dos grandes desafios da nossa juventude, por isso me preocupo tanto. Quando eu chegar no Céu (e espero conseguir chegar, porque o Céu é para os violentos na fé, e eu ainda estou bem fraquinha), quero ver todos os meus amigos lá: desde os que estudaram comigo, os que me acompanharam nas Santas Missas, nos caminhos vocacionais e nas baladas... Todos! Apesar de ser impossível o Céu ser triste, acredito que ele seria “menos feliz” sem algum desses.

 
Com Jesus e Maria,

Gleyce Perrout (PJC).




 
Fontes de pesquisa:
Catecismo da Igreja Católica, n° 2357-2359 | Youcat, n° 65 e 415
http://www.presbiteros.com.br/site/homossexualidade-e-esperanca/

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