quarta-feira, 27 de junho de 2012

Dom José Francisco receberá Pálio pelas mãos do Papa Bento XVI



No próximo dia 29 de junho, Solenidade de São Pedro e São Paulo, Dom José Francisco Rezende Dias, arcebispo de Niterói (RJ), estará entre os arcebispos do mundo todo que receberão o Pálio das mãos do Santo Padre, o papa Bento XVI, na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

O Pálio é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de cinco centímetros de largura e dois apêndices. Nele estão bordadas seis cruzes. É confeccionado com a lã de dois cordeirinhos, ofertados ao Papa por jovens romanas, no dia 21 de janeiro de cada ano, data da festa de Santa Inês. A lã posteriormente é tecida pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma.

Nos primeiros séculos da era cristã, o Pálio era usado exclusivamente pelos Papas. A partir do sexto século é que passou a ser usado também pelos arcebispos metropolitanos. Os pálios são abençoados pelo Papa e colocados sobre o túmulo do Apóstolo São Pedro, sobre o qual está o altar principal da Basílica Vaticana. No dia 29 de junho, os Pálios são dali levados para a celebração eucarística e colocados sobre o colarinho dos novos arcebispos.

No início de seu pontificado, o papa Bento XVI se referiu ao Pálio com as seguintes palavras: "Tecido em lã pura, que me é colocado sobre os ombros (…), a lã do cordeiro pretende representar a ovelha perdida ou também a doente e frágil, que o pastor coloca sobre os ombros e conduz às águas da vida”. Afirmou ainda, “o pálio diz antes de tudo que todos nós somos guiados por Cristo (…), ao mesmo tempo convida-nos a levar-nos uns aos outros.” O simbolismo da lã pura sobre os ombros recorda o Bom Pastor que leva as ovelhas consigo e, as cruzes bordadas em lã negra lembram as chagas de Cristo e sua Paixão salvadora.

Este ano 44 arcebispos do mundo inteiro irmão receber o Pálio. Dentre estes está o nosso Arcebispo, Dom José Francisco e mais seis brasileiros: Dom Wilson Tadeu Jonck S.C.I. de Florianopolis (SC); Dom Esmeraldo Barreto de Farias de Porto Velho (RO); Dom Airton Jose dos Santos de Campinas (SP); Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho de Teresina (PI); Dom Paulo Mendes Peixoto de Uberaba (MG); Dom Jaime Vieira Rocha de Natal (RN).

Quando retornam para suas arquidioceses, levam não só o colarinho de lã que lhes foi imposto pelas mãos do sucessor de São Pedro, mas também o compromisso de traduzir nas atividades pastorais aquilo que esse tradicional sinal litúrgico representa, isto é, a fé em Jesus Cristo, Filho de Deus Salvador, o compromisso de imitar o Bom Pastor, que dá a vida por suas ovelhas, e a comunhão com a Sé Apostólica.

--- 
E você tava pensando que nosso arcebispo ia voltar de Roma com um carro novo...
Se liga na fé, camarada!

Um grande abraço,
Equipe de Comunicação PJC!



Nenhum comentário:

Postar um comentário