Nascido em 1538, São Turíbio descende de uma família nobre de
Maryorga, Espanha. Cresceu muito bem educado dentro de uma formação constituída
pela preservação dos bons costumes e da fé. Turíbio estudou Direito, área em
que prestou diversos serviços à sociedade, sempre buscando dar um testemunho Cristão.
Turíbio chegou a ajudar o rei Felipe; no entanto o chamado
vocacional o chamou para dentro do ministério sacerdotal. Renunciou à profissão
e como sacerdote foi indicado por Filipe II ao Papa Gregório XIII para que
fosse nomeado Arcebispo de Lima, no Peru, devido a morte de Dom Jerônimo de
Loaysa.
Como arcebispo, ele deparou-se com diversas injustiças: índigenas
oprimidos, pobres abandonados etc. Não é de se estranhar que nesta época, viesse a surgir em tão pouco tempo de diferença cinco santos nesta cidade, são eles: São Turíbio de Mogrovejo, Santa Rosa de
Lima, São Martinho de Porres, São Francisco Solano e o Bem-aventurado Juan
Macías.
Sem compactuar com a opressão, São Turíbio deixou um marco para
o continente americano: de que o mundo precisa de santos e que isso é possível
através da misericórdia, do amor, da verdade e da coragem de denunciar.
Em março de 1606, Turíbio começou a sentir-se mal, na cidade de
Sana, quando obteve a confirmação pelos médicos de que a sua morte estava
próxima. Turíbio, em vez de ficar triste, exclamou com grande alegria o
salmista: “Laetatus sum his, quae dicta sunt mihi: in domum Domini ibimus”. (Alegrei-me
com aquilo que me disseram: que iremos à casa do Senhor)
Seu corpo foi embalsamado e sepultado na igreja local, sendo
meses depois transladado a capital Lima, onde foi recebido com todas as honras.
Foi então sepultado na Catedral de Lima, onde se encontra até hoje para a
veneração dos fiéis.
São Turíbio, rogai por nós.
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