sexta-feira, 23 de março de 2012

São Turíbio de Mogrovejo



Nascido em 1538, São Turíbio descende de uma família nobre de Maryorga, Espanha. Cresceu muito bem educado dentro de uma formação constituída pela preservação dos bons costumes e da fé. Turíbio estudou Direito, área em que prestou diversos serviços à sociedade, sempre buscando dar um testemunho Cristão.

Turíbio chegou a ajudar o rei Felipe; no entanto o chamado vocacional o chamou para dentro do ministério sacerdotal. Renunciou à profissão e como sacerdote foi indicado por Filipe II ao Papa Gregório XIII para que fosse nomeado Arcebispo de Lima, no Peru, devido a morte de Dom Jerônimo de Loaysa.

Como arcebispo, ele deparou-se com diversas injustiças: índigenas oprimidos, pobres abandonados etc. Não é de se estranhar que nesta época, viesse a surgir em tão pouco tempo de diferença cinco santos nesta cidade, são eles: São Turíbio de Mogrovejo, Santa Rosa de Lima, São Martinho de Porres, São Francisco Solano e o Bem-aventurado Juan Macías.
Sem compactuar com a opressão, São Turíbio deixou um marco para o continente americano: de que o mundo precisa de santos e que isso é possível através da misericórdia, do amor, da verdade e da coragem de denunciar.
Em março de 1606, Turíbio começou a sentir-se mal, na cidade de Sana, quando obteve a confirmação pelos médicos de que a sua morte estava próxima. Turíbio, em vez de ficar triste, exclamou com grande alegria o salmista: “Laetatus sum his, quae dicta sunt mihi: in domum Domini ibimus”. (Alegrei-me com aquilo que me disseram: que iremos à casa do Senhor)
Seu corpo foi embalsamado e sepultado na igreja local, sendo meses depois transladado a capital Lima, onde foi recebido com todas as honras. Foi então sepultado na Catedral de Lima, onde se encontra até hoje para a veneração dos fiéis.
São Turíbio, rogai por nós.

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